Quinta-feira, 16 de setembro de 2010 - 11:28
Em todo o país, 4.828 trabalhadores terão a formação obtida apenas com a prática, fora das salas de aula, reconhecida pelo Ministério da Educação. São pescadores, músicos, pedreiros, eletricistas e profissionais de turismo que se inscreveram na rede Certific em 14 estados e no Distrito Federal. A maior parte (1.727 trabalhadores) pretende a certificação na área de pesca e aquicultura. A área de turismo e hospitalidade vem a seguir, com 1.536 inscritos. O programa não estabelece limite de vagas.
De acordo com o diretor de formulação de políticas da educação profissional do Ministério da Educação, Luiz Augusto Caldas, o número de inscritos deve aumentar a cada ano. “O público do Certific é formado por trabalhadores informais, sem qualificação, ou mesmo qualificados sem comprovação de eficácia”, explica. Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou a existência de 24,8 milhões de trabalhadores à procura de emprego no Brasil. Desses, 22% não têm qualificação profissional.
Um dos benefícios atrelados à iniciativa é a formação em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país. O potencial do Brasil em pesca e aquicultura, por exemplo, é pouco explorado. O país tem 8,4 mil quilômetros de litoral e aproximadamente 5,5 milhões de hectares de lâmina de águas continentais — rios lagos, lagoas e açudes. Embora desfrute de um território extenso, obtém apenas um milhão de toneladas de pescado por ano. Comparativamente, a China, que tem um litoral menor, produz 55 milhões de toneladas.
Copa — A formação de profissionais em áreas como turismo e hospitalidade e construção civil vai ao encontro dos grandes projetos turísticos e arquitetônicos em andamento no país. “Estamos formando pessoas que podem atuar na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016”, afirma Caldas. A iniciativa, gratuita, além de garantir a certificação de conhecimentos obtidos fora da escola, promove a elevação da escolaridade de trabalhadores adultos.
Testes — Depois de homologadas as inscrições, os candidatos serão submetidos a testes de conhecimento técnico e escolar. Não haverá reprovação. Caso sejam constatadas deficiências técnicas na formação do candidato, ele será qualificado pelo instituto federal de educação, ciência e tecnologia no qual fez a inscrição.
Caso haja déficit escolar, o trabalhador pode ser encaminhado a uma escola de educação básica ou receber aulas no próprio instituto. É possível, ainda, que o candidato receba a certificação imediatamente após os testes.
Mais informações na página eletrônica da rede Certific.
Ana Guimarães
Confira a relação dos inscritos, por área e unidade de ensino
De acordo com o diretor de formulação de políticas da educação profissional do Ministério da Educação, Luiz Augusto Caldas, o número de inscritos deve aumentar a cada ano. “O público do Certific é formado por trabalhadores informais, sem qualificação, ou mesmo qualificados sem comprovação de eficácia”, explica. Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou a existência de 24,8 milhões de trabalhadores à procura de emprego no Brasil. Desses, 22% não têm qualificação profissional.
Um dos benefícios atrelados à iniciativa é a formação em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país. O potencial do Brasil em pesca e aquicultura, por exemplo, é pouco explorado. O país tem 8,4 mil quilômetros de litoral e aproximadamente 5,5 milhões de hectares de lâmina de águas continentais — rios lagos, lagoas e açudes. Embora desfrute de um território extenso, obtém apenas um milhão de toneladas de pescado por ano. Comparativamente, a China, que tem um litoral menor, produz 55 milhões de toneladas.
Copa — A formação de profissionais em áreas como turismo e hospitalidade e construção civil vai ao encontro dos grandes projetos turísticos e arquitetônicos em andamento no país. “Estamos formando pessoas que podem atuar na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016”, afirma Caldas. A iniciativa, gratuita, além de garantir a certificação de conhecimentos obtidos fora da escola, promove a elevação da escolaridade de trabalhadores adultos.
Testes — Depois de homologadas as inscrições, os candidatos serão submetidos a testes de conhecimento técnico e escolar. Não haverá reprovação. Caso sejam constatadas deficiências técnicas na formação do candidato, ele será qualificado pelo instituto federal de educação, ciência e tecnologia no qual fez a inscrição.
Caso haja déficit escolar, o trabalhador pode ser encaminhado a uma escola de educação básica ou receber aulas no próprio instituto. É possível, ainda, que o candidato receba a certificação imediatamente após os testes.
Mais informações na página eletrônica da rede Certific.
Ana Guimarães
Confira a relação dos inscritos, por área e unidade de ensino
MEC
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